Parece que os tempos mudaram até mesmo para quem vive de velocidade e tradição. A McLaren, que sempre foi símbolo de engenharia britânica pura e motores barulhentos, tá se jogando de cabeça no universo da mobilidade elétrica. E não tá fazendo isso sozinha não. Uma união inesperada com uma startup inglesa e o apoio de uma gigante chinesa pode transformar completamente a marca nos próximos anos.
De startup à revolução: o que muda na McLaren?
A grande virada começa com a fusão entre a McLaren Automotive (responsável pelos carros de rua da marca) e a Forseven, uma empresa britânica jovem, focada em inovação e carros elétricos. Juntas, elas vão formar o McLaren Group Holdings, abrindo espaço para novos modelos e tecnologias.
E mais: quem tá por trás disso tudo é o fundo de investimentos CYVN Holdings, de Abu Dhabi, que também tem uma bela fatia da montadora chinesa NIO. Essa ligação pode ser a chave para turbinar os futuros McLaren elétricos com plataformas de última geração, baterias de alta densidade e muita tecnologia embarcada.
Tecnologia da NIO e um McLaren SUV? Isso é real!

Com essa parceria, a McLaren passa a ter acesso direto à tecnologia da NIO, uma das empresas que mais crescem no setor de veículos elétricos no mundo. Ou seja, a marca britânica pode finalmente avançar na eletrificação sem abrir mão de performance — e talvez, até com um pouco mais de ousadia.
E sabe o que mais tá na mesa? A possibilidade de lançar um SUV de luxo, uma categoria onde seus rivais já estão nadando de braçada — vide Lamborghini Urus, Ferrari Purosangue e Aston Martin DBX. Se isso acontecer, será a primeira vez que veremos um McLaren com essa proposta, e pode acreditar: vai dar o que falar.
E a Fórmula 1 nisso tudo?
Importante destacar que essa reestruturação vale só para os carros de rua. A divisão de corridas, a McLaren Racing, continua tocando a vida de forma independente, então os fãs da Fórmula 1 podem respirar aliviados por enquanto.
Missão: salvar a operação e mirar no futuro
Apesar do otimismo, o novo CEO do grupo, Michael Collins, sabe que tem muito trabalho pela frente. Um dos principais objetivos agora é otimizar a operação atual da McLaren Automotive, cortando custos, melhorando processos e criando uma linha de carros mais variada e atraente para os próximos anos.
Segundo ele, o foco é aumentar a eficiência, oferecer uma experiência de cliente mais completa e manter boas relações com fornecedores e concessionários. E claro, tudo isso sem perder o DNA de exclusividade que fez da McLaren uma referência no mercado de supercarros.
Ficha Técnica (possível futuro modelo McLaren elétrico com base em parcerias)

- Motorização: 100% elétrica (possivelmente com plataforma NIO)
- Potência estimada: acima de 700 cv
- Tração: Integral (AWD)
- Baterias: NMC ou similar (alta densidade energética)
- Autonomia estimada: entre 500 km e 700 km (dependendo da configuração)
- Tecnologia embarcada: Arquitetura digital da NIO, atualizações OTA, cockpit inteligente
- Modelos especulados: SUV de luxo elétrico, substituto para supercarros híbridos atuais
- Plataforma: Geração nova, desenvolvida com tecnologia chinesa e britânica
Conclusão: McLaren elétrica é só o começo
O que parecia impossível tá acontecendo: uma McLaren elétrica, com influência chinesa e uma proposta bem mais ousada que só supercarros. A era do silêncio (elétrico) chegou, e a marca britânica promete continuar acelerando, só que agora de outro jeito.
Quer saber tudo sobre essa nova fase da McLaren e outras viradas no mundo automotivo? Fica de olho aqui no Turbo Notícias.