Marca americana estreia como 11ª equipe, paga taxa recorde e une forças com Andretti e General Motors para desafiar as gigantes da F1
A Cadillac confirmou um passo ousado no automobilismo mundial: a montadora americana vai entrar oficialmente na Fórmula 1 em 2026, formando a 11ª equipe do grid em parceria com a Andretti Global e a General Motors. A entrada não será discreta — o investimento inicial está estimado em cerca de US$ 1 bilhão, com US$ 450 milhões só na taxa de entrada, um valor muito acima do padrão atual.
A decisão coloca a Cadillac diretamente no centro da principal categoria do automobilismo global, marcando um novo capítulo na disputa entre as grandes fabricantes de carros pelo prestígio e a visibilidade que a F1 oferece.
Cadillac na Fórmula 1: entrada bilionária e estratégica

Não é de hoje que a General Motors manifesta interesse na Fórmula 1, mas a união com a Andretti, uma das equipes mais tradicionais dos Estados Unidos, tornou o plano finalmente viável. O anúncio oficial da entrada da Cadillac na Fórmula 1 surpreendeu pela agressividade da proposta: além do valor bilionário do projeto, a montadora aceitou pagar uma taxa de inscrição praticamente dobrada para garantir sua entrada.
O objetivo dessa taxa extra é justamente minimizar os impactos financeiros sobre as equipes já existentes, evitando a diluição dos lucros com a chegada de uma nova concorrente ao grid. A estreia está marcada para o GP da Austrália de 2026, já dentro da nova era da F1, com motores híbridos mais sustentáveis.
Resistência das equipes e aprovação da FIA
A entrada da Cadillac não foi exatamente bem recebida por todo o paddock. Equipes como Mercedes, Red Bull e Ferrari se posicionaram de forma cética, questionando se a nova equipe traria de fato valor à categoria ou apenas mais concorrência financeira.
Mesmo assim, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) aprovou a proposta após uma análise técnica detalhada. A organização acredita que a presença da Cadillac vai reforçar a presença da F1 nos Estados Unidos e atrair ainda mais interesse de marcas globais.
A Fórmula 1 vem se popularizando fortemente no mercado norte-americano, com corridas em Las Vegas, Miami e Austin. A chegada de uma equipe americana completa o movimento e deve fortalecer o lado comercial da categoria.
Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsApp
Apoio tecnológico da General Motors e expertise da Andretti
O projeto da nova equipe combina o melhor de três mundos: o nome de peso da Cadillac, o know-how da Andretti em corridas internacionais e o apoio tecnológico da General Motors. A GM pretende usar a Fórmula 1 como laboratório para o desenvolvimento de tecnologias híbridas e elétricas, com foco em mobilidade premium.
Ainda não há confirmação sobre quem será o fornecedor dos motores da equipe em 2026, mas a General Motors já trabalha na homologação de um novo power unit para a categoria. A expectativa é que a nova equipe comece modestamente, disputando as últimas posições, mas com um plano sólido de evolução para brigar no pelotão intermediário nos anos seguintes.
Equipe deve estrear com estrutura independente
Ao contrário do que muitos imaginaram, a equipe Cadillac-Andretti não pretende comprar nenhuma escuderia existente. A ideia é construir uma base própria, com instalações modernas e um time técnico totalmente novo. Isso inclui um centro de desenvolvimento nos EUA e, possivelmente, uma segunda base na Europa, como fazem as equipes mais competitivas da categoria.
A escolha dos pilotos ainda não foi definida, mas os rumores apontam para uma dupla mista, com um nome americano para atrair o público local e um piloto experiente com rodagem na F1 para garantir desempenho no início do projeto.
Cadillac aposta na F1 como vitrine global
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 representa uma mudança de posicionamento da marca. De um passado focado quase exclusivamente no mercado norte-americano, a fabricante quer agora se afirmar como uma referência global em tecnologia e desempenho, especialmente em tempos de transição para veículos híbridos e elétricos.
A Fórmula 1 se encaixa perfeitamente nessa estratégia. Além do prestígio esportivo, a categoria é hoje uma das maiores vitrines de tecnologia automotiva do planeta, com audiência milionária em todos os continentes.
O que esperar da Cadillac na F1?
Embora ainda faltem muitos detalhes sobre a operação da nova equipe, a estreia da Cadillac na F1 já agita os bastidores. A equipe tem dinheiro, tem nome e tem parceiros fortes — mas vai enfrentar adversários experientes, como Mercedes, Red Bull e Ferrari, que dominam a categoria há anos.
Se conseguir se consolidar como uma equipe de meio de grid nos primeiros anos e mostrar evolução técnica, a Cadillac pode se tornar uma força real na F1 até o fim da década. A expectativa é grande, e os fãs de automobilismo estarão de olho nesse novo capítulo da categoria.
Confira Também: Tesla inaugura lanchonete retrô com clima anos 50 e foco em experiência do cliente