Em uma jogada inesperada que chamou atenção do público automotivo, a Ford decidiu apostar no fator nostalgia e criou um perfume com cheiro de gasolina. A fragrância, batizada de Mach-Eau, foi pensada para os entusiastas que cresceram amando o ronco dos motores e o aroma inconfundível de combustível — e que talvez estivessem relutando na hora de migrar para um carro elétrico.
Inspirado no lançamento do Mustang Mach-E GT, o SUV elétrico de alta performance da marca, o perfume surgiu como uma maneira inusitada de manter viva a conexão emocional dos fãs com o passado, mesmo em meio à nova era da eletrificação.
Mach-Eau: quando o cheiro virou símbolo da transição

A fragrância foi desenvolvida em parceria com a consultoria especializada Olfiction, com assinatura da perfumista Pia Long, renomada no segmento de fragrâncias de luxo. A ideia surgiu após uma pesquisa que revelou um dado curioso: muita gente sentia falta do cheiro de gasolina ao dirigir veículos elétricos.
Aliás, alguns motoristas chegaram a classificar esse cheiro como mais agradável que vinho ou queijo — uma prova de que a relação com o carro vai além da potência ou do visual. É também sobre sensações.
Composição mistura o clássico e o inusitado
A construção do perfume não ficou só na brincadeira. A fórmula combinava compostos como benzaldeído, presente no interior dos carros clássicos, para-cresol, que lembra pneus novos, e notas mais sofisticadas como lavanda, gengibre azul, sândalo e até couro. Tudo para criar uma experiência olfativa que unisse memória afetiva, desempenho e elegância.
O resultado era uma fragrância marcante, metálica e levemente defumada — feita para despertar lembranças, mas também para mostrar que o novo pode ter alma.
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Mustang Mach-E GT: desempenho elétrico com espírito esportivo

A criação do Mach-Eau acompanhou o lançamento do Mustang Mach-E GT, um SUV elétrico que chegou com a missão de mostrar que a eletrificação não precisa ser sem graça. Com seus 487 cavalos de potência e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 3,7 segundos, o modelo deixava claro que o silêncio do motor não significava menos emoção ao volante.
A Ford, com isso, reforçava sua aposta nos carros elétricos, sem abandonar os fãs mais puristas. Ao lançar um perfume que remetia ao passado, a marca deu um recado direto: é possível evoluir sem perder a identidade.
Um gesto simbólico que foi além do marketing
Mesmo sem comercialização oficial, o Mach-Eau teve grande repercussão e cumpriu sua missão simbólica. A ideia não era competir com perfumes tradicionais, mas provocar uma reflexão: o que realmente conecta as pessoas aos seus carros?
A resposta não está só no torque, no design ou na tecnologia embarcada — mas também nos sentidos, nas lembranças e nas emoções que eles despertam.
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