Um aumento que ninguém esperava… ou será que sim?

Você viu o que o iFood fez? A partir do dia 1º de junho, os entregadores que usam moto ou carro vão começar a receber uma nova taxa mínima de R$ 7,50 por entrega. Isso mesmo, um aumento que já vinha sendo pedido há tempos pela galera das ruas – e finalmente saiu do papel!
Pra quem anda de bike também teve novidade: o valor mínimo subiu de R$ 6,50 pra R$ 7,00. Pode parecer pouco, mas isso representa alta de até 15% em alguns casos. E sabe o melhor? O preço do pedido para o cliente não muda! Ou seja, o iFood decidiu valorizar quem carrega o app nas costas – literalmente.
O que mudou com esse aumento na taxa mínima do iFood?

Vamos aos detalhes pra você entender o que realmente rolou:
🚀 Novos valores por tipo de entrega:
- Moto ou carro: R$ 7,50 (antes era R$ 6,50)
- Bike: R$ 7,00 (subiu de R$ 6,50)
Esses novos valores vão entrar em vigor pra mais de 360 mil entregadores ativos em todo o país. O motivo? Bem, depois da paralisação que rolou no final de março, a pressão aumentou e parece que o iFood resolveu agir antes que a coisa ficasse feia.
E o seguro? Também melhorou!
Além da grana extra nas corridas, o iFood resolveu dar uma ajustada no seguro pessoal dos entregadores, e não foi pouca coisa não:
- Cobertura por Incapacidade Temporária (DIT): foi de 7 para 30 dias.
- Indenização por morte ou invalidez total: subiu de R$ 100 mil para R$ 120 mil.
Ou seja, se o motoca se acidentar e ficar impossibilitado de trabalhar, agora ele tem um respaldo maior. Isso dá um certo alívio, já que o trampo de entrega é arriscado.
Distância também entrou na jogada
Outra mudança que a galera da bike comemorou foi o limite de 4 km por rota, o que evita aquele tipo de entrega absurda, que cansa demais e não compensa. Claro que em algumas regiões pode ter exceção, mas no geral a ideia é deixar o trampo mais justo.
Mas o que motivou tudo isso?
Segundo o próprio iFood, essa melhoria faz parte de um diálogo com os entregadores. Eles usaram como referência o INPC (índice que mede a inflação) de 4,77%, mas o aumento ficou bem acima disso, o que é raro de ver nas plataformas de entrega.
O discurso da empresa é que estão sempre ouvindo os entregadores e buscando maneiras de deixar o trabalho mais valorizado. Será? Bom, pelo menos dessa vez as mudanças foram reais.
iFood cresce e quer manter o equilíbrio
Mesmo com os reajustes, o iFood garantiu que não vai cobrar mais nada dos consumidores nem dos entregadores. Eles afirmam que 60% das entregas ainda são feitas pelos próprios restaurantes, e que o ecossistema precisa continuar saudável.
Ah, e só pra constar: o app movimentou US$ 1,2 bilhão só no ano passado, com crescimento de 22% em relação ao ano anterior. Isso mostra que espaço pra melhoria tinha mesmo!
Conclusão: o aumento da taxa mínima do iFood é só o começo?
O aumento da taxa mínima do iFood pra R$ 7,50 foi um passo importante, mas ainda tem muita estrada pela frente. Os entregadores merecem respeito, reconhecimento e segurança. A boa notícia é que parece que as empresas estão começando a entender isso.
Agora é torcer pra que esse tipo de iniciativa vire padrão e inspire outras plataformas. Porque quem rala na rua todo dia merece mais que migalha, né?