Vale a Pena Comprar um Carro Elétrico no Brasil em 2024?

O mercado de carros elétricos está aquecendo no Brasil, mas será que essa escolha compensa em 2024? Apesar do crescimento das vendas e incentivos do governo, os preços elevados e a estrutura ainda limitada deixam muitos consumidores em dúvida.


O que está acontecendo no setor?

As vendas de veículos elétricos dispararam nos últimos anos. Em 2023, o Brasil registrou quase 94 mil unidades vendidas, 91% a mais do que em 2022. O aumento nos números vem acompanhado de novas políticas, como a volta gradual dos impostos de importação, começando com uma alíquota de 10% para elétricos em janeiro de 2024 e subindo até 35% em 2026.

Essa medida busca fomentar a produção nacional, que deve ganhar força este ano com marcas como BYD, GWM e Stellantis começando a fabricar carros elétricos no Brasil. Além disso, o programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação – promete R$ 3,5 bilhões em incentivos financeiros para estimular a produção local e reduzir a dependência de importações.

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Prós e contras dos carros elétricos

Pontos positivos:

  • Economia a longo prazo: Rodar 300 km com um carro elétrico custa de R$ 30 a R$ 50, enquanto com gasolina o gasto pode superar R$ 200.
  • Sustentabilidade: A redução de emissões de poluentes ajuda na descarbonização.
  • Incentivos: A produção nacional pode baratear os preços no futuro.

Pontos negativos:

  • Preço elevado: Modelos totalmente elétricos custam, em média, R$ 150 mil, mais que o dobro de um carro a combustão.
  • Infraestrutura limitada: Postos de recarga são concentrados no Sudeste e escassos em regiões afastadas.
  • Dificuldade inicial: Quem mora fora dos grandes centros pode enfrentar problemas para recarregar o veículo.

Vale a pena?

Se o orçamento não é um problema e você busca economia no longo prazo, um carro elétrico pode ser um bom investimento. No entanto, para muitos, o alto custo inicial e a infraestrutura ainda em desenvolvimento podem ser barreiras importantes. Com a produção nacional começando este ano, o cenário promete mudar, mas os benefícios reais devem aparecer a médio e longo prazo.

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